Lemnbrando que a ultima frase sempre é um link para uma música relacionada ao post.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar..."

               Do auge de minhas observações e de minha autonomia para observar as relações amorosas, pude concluir que realmente as coisas do amor ninguém pode explicar. Definir, rotular, limitar, prender... Observar o amor (independente de ser ou não um dos envolvidos) tem me ajudado a responder muitas perguntas. Por outro lado, para cada resposta surgem diversas variáveis. Estas variáveis não se multiplicam apenas no que tange as relações Homem X Mulher. Amor de filho, de pai, de amigo, de parente, de "amigas", de tudo. Cada amor tem sua forma de ser indefinido!

               Um pensamento sempre permeou a minha cabeça: Se o amor não é algo definido, vincula-lo a um contrato sociocultural é limitá-lo! Hoje, face as atuais circunstâncias, tenho percebido que solto, sem regras e frescuras, o amor, ao menos em mim, tem se manifestado de forma mais harmônica. Lógico que muita gente acha que o auge do amor é um bom casamento, ou uma relação eterna. Discordo completamente!!! Para mim o auge do amor é justamente o contrário. Sem amarras, livre, o simples desejo de agradar e o cuidado para não ferir é a maior manifestação de amor. Se agradar significa abrir mão... Que seja! Melhor, longe e feliz, que perto a contragosto. Lógico que existindo reciprocidade, as coisas ficam mais gostosas. Mas, definitivamente, possessividade não combina com amor. E o ciúme, onde fica nesta história???

               Ultimamente me pego, às vezes, tomado por um leve sentimento negativo quando uma pessoa, objeto de desejo, se afasta ou não me dá a atenção que eu gostaria de receber. Percebo que, depois de velho tenho ficado um pouco mais ciumento. E ai??? Meu senso crítico não me permite dar vazão à este sentimento que, sempre que noto-o, mato-o no nascedouro. Por mais que algo de negativo apareça em meus sentimentos, sempre lembro que não sou dono de ninguém e que ciúme é uma manifestação, rasteira, da vaidade. Obviamente, como um ser humano normal, algumas vezes esta correção chega um pouco atrasada. Mas com o exercício e a vigilância, este tempo de resposta tem sido cada vez mais rápido.

             Amor é simplicidade. É vontade de ver a felicidade do outro. É sentir-se bem estando próximo. É se preocupar, querer bem. É tanta coisa que é mais fácil dizer o que ele não é. Não quero que este assunto seja tratado como algo a ser concordado ou discordado. Sei que estou falando a verdade, mas essa é a minha verdade. O amor que eu acredito e que passo a tentar praticar, não tem que ser igual ao seu amor. Sei que o amor que procuro é um amor livre e harmônico, onde se exercite o respeito e o bem querer. Acredito que sempre que surgem pequenas regras, o amor passa a ser um tanque onde não existe mais água pura. Passa a existir uma água contaminada por pequenas gotas dos nossos venenos culturais. Posse. Vaidade. Competitividade.



               Não é este o amor que eu quero para mim! Eu quero a sorte de um amor tranquilo!!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A vida é a arte do encontro!!!!

               A vida é a arte do encontro! Disse o saudoso poeta Vinicius de Moraes. Como negar que ele estava certo. Acertou também quando disse: "Embora haja tanto desencontro na vida!" Esses desencontros temperam os dias. São os desencontros que nos colocam em xeque. Nos fazem buscar as melhoras. A parte mais gostosa da festa é esperar por ela! Assim quando a expectativa se frustra... Superá-la passa a ser um novo desafio. O melhor de todo desencontro é saber que, se algo deu errado, pode ser corrigido.
             Nada ocorre por acaso. Não podemos pensar que reinamos soberano, e nem contar com a vitória certa. Sempre há espaço para a falha. Quando nos mostramos vaidosos, contando com a glória, damos o primeiro passo para a derrota. E ai? É certo que a alegria da espera da festa é tamanha, que não contemos a língua e dissipamos os nossos planos e alegrias para todos os ouvintes dos arredores!
             Pelas experiências que tenho vivido, posso concluir: Boca fechada não entra mosca! Ao menos que que não queira me contentar com a espera... ou calo minha boca ou perco toda a festa!! Não sei por que motivo, mas, sempre que a alegria toma conta de mim, tenho que me segurar e conter o meu ímpeto de socializar este sentimento prazeroso com as outras pessoas. Se falo... dá errado. Quando me calo... dá certo. Conter-me tem sido o grande desafio.
             Viver em sigilo será a minha máxima????
              Só não entendo por que compartilhar felicidade tem que ser algo ruim! Na dúvida tento  apenas sorrir, e não falar!!

Logo não devemos cantar vitória antes do tempo!!!