Pôr a confusão no lugar certo.
Tantos versos que perdi.
Tanta poesia que se foi.
Nesses preguiçosos pensamentos.
Nesses repousos sonolentos.
Na 1ª estrofe, relato sobre os diversos poemas que fiz
na hora de dormir e não escrevi. resultado: caíram no esquecimento.
Tanta inspiração que reclama.
A escrita em traços turbulentos.
A expressão de um coração que já não ama.
A paixão que não me segue os movimentos.
Agora direciono a ideia para a vontade de escrever que se contrapõe a falta de paixão, amor, que no caso geram a "turbulência" emotiva nos "traços".
Mas se não há mais sentimento.
De que me serve a rima, que se usa.
Pois hoje a mente se faz, assim, confusa.
Já o coração não vive mais este momento.
Coloco a poesia com algo que só é útil quando
existe um sentimento. Explico que a mente está confusa
mas não há sentimento a confundir o coração.
O que é poesia, senão alívio pro sofrimento?
Pra que abusar da pena se tudo está em calma?
Como explicar, o persistir deste tormento?
De onde surge esta agonia em minh’alma?
Complemento a estrofe anterior no primeiro verso desta.
A pena citada é a pena usada para escrever, antigamente.
Concluo gerando nova confusão ao questionar: Se o coração está tranquilo, por que a vontade de escrever? Já que sempre afirmo que esta vontade (e a própria poesia) existe para apaziguar o coração confuso, e como o que está confuso é a mente, em tese não há motivo para querer escrever. Daí surge o título mostrando que a confusão deveria estar no coração e não na cabeça!!!
Jalba Santiago dos santos Segundo
15 de abril de 2011.
Como já havia dito, não foi nada genial. Espero que eu tenha conseguido passar as idéias que realmente pretendia. Temos sempre que lembrar que é complicado expressar os sentimentos, por qualquer meio!