De tanto que amei e me vejo amado
De propósito me posto limitado
Não importa se até sigo amando
Não quero ordens nem sigo mandando
Limito, porque quero, o meu saber
Pois no mistério é que cresce o meu querer
E aos poucos escapa-me o que ocultava
E até gostei, gozei pois me desvendavas
Se oculto, quando me escondo, mais devassado
Se mostras, e de tão clara, me cega, a luz
Já sabes cada segredo que me seduz
E de tão solto, nunca saio do seu lado
De tanto amado me vejo assim
De solto prendo-me de propósito
Só importa se gostas de mim
És anarquia e eu escravizado!
Jalba Santiago dos Santos segundo