Lemnbrando que a ultima frase sempre é um link para uma música relacionada ao post.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Onde existe o verdadeiro respeito?

               Ainda não consigo compreender o motivo de certas iniciativas e reações do ser humano. Não sei o que faz com que alguns saiam do seu estado de conforto e provoquem a destruição de um sistema (ou mecanismo) que está funcionando em plena harmonia. Outra coisa que não consigo entender é o porquê das pessoas tratarem aqueles que tem ponto de vista diferente como se fosse, necessariamente, errado. Essas questões pairaram em minha mente hoje, ao acordar.

               Sei que tenho adotado uma postura incomum no tratamento de minha vida pessoal. Faço isso com convicção e sei bem que há um preço a se pagar, por pensar e agir da forma que tenho feito. Quebrar certos padrões sociais, estabelecendo certos limites para a interferência das outras pessoas em minha vida, tem gerado muita incompreensão. Mas será que isso tem que ser tratado como uma questão de CERTO OU ERRADO? Será que tudo o que é diferente é errado? Ultimamente tenho defendido uma teoria onde prego que É NA DISCORDÂNCIA ONDE SE APRESENTA O VERDADEIRO RESPEITO. É muito fácil respeitar o próximo quando este concorda com o seu ponto de vista. Não sei se nesse caso o que existe é respeito ou mera coincidência. Mas quando existe divergência de ponto de vista, e quanto maior for esta divergência, ai temos que, conscientemente e propositadamente, aceitar e reconhecer que existem outros pontos de vista sobre algo. Ainda que discordemos deste ponto de vista, ele existe e pode até ser o mais correto, ou pode ser tão correto quanto o nosso. A vida não se resume em questões de Certo ou Errado. As variáveis são infinitas! Sobre as questões sentimentais, esse infinito é elevado ao infinito maior ainda (ou seja: GRANDÃO). Infelizmente algumas pessoas pensam que só o ponto de vista delas deve prevalecer. Para mim a questão se apresenta de outra forma. O seu ponto de vista deve prevalecer nas coisas em que cabe a você decidir. Nas coisas em que me cabe decidir, o ponto de vista que deve prevalecer é o meu. Você pode até tentar transformar o meu ponto de vista, mas ainda sim, depois de transformado ele será meu. Mas o que tenho observado é que as pessoas querem impor o seu ponto de vista até nas questões em que me cabe decidir. Quando eu não aceito, surgem as ofensas. Egoísta, egocêntrico, insensível, são as qualidades mais leves que já escutei. Mas eu não ando por ai tentando impor o meu ponto de vista e ofendendo os outros por elas decidirem de maneira diferente do que eu decidiria. Posso até expor a minha opinião, mas se a decisão não é minha, eu me sinto na obrigação de respeitar a opinião do outro. O que eu tenho que deixar claro (voltando ao campo sentimental) é que a minha felicidade é responsabilidade, exclusivamente, minha! Meu coração e minha forma de amar é um assunto que só cabe a mim decidir, pagar o preço e colher os benefícios! A obrigação que eu tenho é de ser honesto e claro com as pessoas que convivem comigo. Comigo só brinca quem quer! Se entrou na brincadeira e quer sair, pode sair quando quiser! Eu também só brinco com quem quero e com quem quer brincar comigo. Assim vou respeitando as diferenças.

               Justamente por não aceitar ver a felicidade do outro pautado em padrões que fogem ás formalidades socioculturais (namoro, noivado casamento...) é que alguns tentam colocar esse novo padrão em xeque, com questões do tipo: O que os outros vão pensar? (Como se isso me preocupasse.) Você não pode chamar ela de sua e nem ela te chamar de "meu"! (Como se eu tivesse o direito de ser dono de alguém. Escravidão?) Mas o sociedade é assim! (Então deixa a sociedade decidir as questões sociais! Minha vida amorosa não é de domínio público!)... Na minha opinião esses argumentos são típicos de pessoas que se preocupam com a vida alheia e acreditam que temos sempre que prestar satisfação à sociedade. Quando a gente sofre, chora, se f..., a sociedade não se apresenta para nos ajudar. Muitas vezes ela se apresenta para nos julgar, culpar e piorar as coisas. 

               Por essas e outras que eu não permito que as pessoas interfiram diretamente no meu modo de viver. Que fique claro que você tem todo o direito de discordar de tudo o que eu disse, mas seu direito não passa disso! Por outro lado, nós temos a obrigação de nos respeitar!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Jazz quase um poema!!

               Queria apenas te encontrar. Quer no mundo real, virtual, espiritual... Hoje, ao menos, não iria insinuar nada. Não tentaria nada. Apenas queria te olhar! Queria te encontrar e compartilhar o nosso bom gosto. Falar coisas que só você consegue ouvir e decifrar... entender, compreender. Mas infelizmente...

              Justo hoje, quando a sua mais simples aparição resolveria o que de mais complexo há em mim, você não veio. Até te vi, mas você não veio. Não se fez presente. O de mais complexo se alastrou por minha alma... Solidão! Solidão sem estar só! Pois na foto, na imagem, sua beleza só realça a distância. Mas não te queria, hoje, como outrora. Contemplar, compartilhar, apenas dividir. Ouvir o que há de bom, te olhar e saber que também admira. Sem palavras... sem toques, retoques. Nenhum duplo sentido (ao menos hoje), nenhum jogo de gestos, palavras. Só olhares e no máximo um sorriso, sem qualquer malícia, e a música...!

             Hoje só queria ouvir. Não a você ou a mim. Apenas escutar e saber que também escuta. Me deliciar e saber que também se delicia. Apreciar e ter a certeza que aprecia. Mesmo sabendo que outras criticariam, que outros não alcançariam... É isso o que me atrai. A exceção ao que se faz regra. A fuga do senso comum. Quebrar os paradigmas! Subverter as regras! Ser simples e diferente!

             Imprevisível! Assim me atrai e assim me deixa. Hoje, que te queria sem querer... Por ser o que ninguém é. Hoje. Agora. Compartilho com todos os presentes. Todos que podem ouvir e apreciar. Ninguém ao certo!

Isso que me fez (não) querer você!