Queria apenas te encontrar. Quer no mundo real, virtual, espiritual... Hoje, ao menos, não iria insinuar nada. Não tentaria nada. Apenas queria te olhar! Queria te encontrar e compartilhar o nosso bom gosto. Falar coisas que só você consegue ouvir e decifrar... entender, compreender. Mas infelizmente...
Justo hoje, quando a sua mais simples aparição resolveria o que de mais complexo há em mim, você não veio. Até te vi, mas você não veio. Não se fez presente. O de mais complexo se alastrou por minha alma... Solidão! Solidão sem estar só! Pois na foto, na imagem, sua beleza só realça a distância. Mas não te queria, hoje, como outrora. Contemplar, compartilhar, apenas dividir. Ouvir o que há de bom, te olhar e saber que também admira. Sem palavras... sem toques, retoques. Nenhum duplo sentido (ao menos hoje), nenhum jogo de gestos, palavras. Só olhares e no máximo um sorriso, sem qualquer malícia, e a música...!
Hoje só queria ouvir. Não a você ou a mim. Apenas escutar e saber que também escuta. Me deliciar e saber que também se delicia. Apreciar e ter a certeza que aprecia. Mesmo sabendo que outras criticariam, que outros não alcançariam... É isso o que me atrai. A exceção ao que se faz regra. A fuga do senso comum. Quebrar os paradigmas! Subverter as regras! Ser simples e diferente!
Imprevisível! Assim me atrai e assim me deixa. Hoje, que te queria sem querer... Por ser o que ninguém é. Hoje. Agora. Compartilho com todos os presentes. Todos que podem ouvir e apreciar. Ninguém ao certo!
Isso que me fez (não) querer você!
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