A oferenda segue no mar
E o presente é para a rainha
Eu, que não sou daqui, sou de lá
E que, mesmo outrora, não te fiz minha
Retorno e saúdo: Odoyá!
Sem poder reaver o que não tinha
Sem poder destruir tudo o que há
Sem poder ousar deixar-te sozinha
Sem poder garantir sempre voltar
Feliz por mais uma vez contemplar
Ao passo do decênio que se encaminha
De novo, o sorriso e o olhar
Agradeço o sentimento que se alinha
Neste presente a Yemanjá
A quem dedico cada linha
Jalba Santiago dos Santos Segundo
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