Você, nada me respondeu.
Sequer nos comunicamos
Ao menos com palavras, nada falamos.
Nos olhamos,
Nos tocamos,
Deitamos!
Nada te falei naquela noite
Estávamos a sós, você e eu.
Com o grito silencioso do olhar cruzado,
Nada fora desperdiçado.
Havia no arrepiar de meus pelos,
A atenção aos seus apelos.
Foi tanta energia acumulada
Tanto desejo explorado
Tanto fluido trocado
Que ao final... não sobrara mais nada.
Quando dentro de ti, num mágico momento
Só havia você dentro de mim, no pensamento
Ao falar, nenhuma palavra se completava
Nenhuma respiração bastava
Era tamanha sintonia
Tamanha sincronia,
Tamanha sinergia
Que...
Ao final explodia pelos cantos um discreto riso
Um olhar de quem está no paraíso
Sabor da melhor sobremesa
Tremíamos
Sorriamos
Só então falamos...
Tchau!
Mas já era dia.
Jalba Santiago dos Santos Segundo
Perfeição!
ResponderExcluirÚnica palavra que coube na descrição deste poema.
Gostei!!
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