Lemnbrando que a ultima frase sempre é um link para uma música relacionada ao post.

sábado, 7 de julho de 2012

Tudo o que eu queria era um pouco menos!

               Então, tudo o que eu queria, hoje... ontem... por esses tempos... era um quase. Não entendo esta cobrança, de todos, por tanta plenitude. Regras que tentam lhe impor, como condições para ser feliz. Francamente, não quero tudo isso. Não quero tanto!
               Para ser feliz, dizem eles, é necessário um grande amor, estabilidade financeira, bens, amigos, cultura, lazer, emprego, trabalho, ócio... a sociedade já estabeleceu todos os requisitos para a minha felicidade. Temos que lutar por isso! Abrir mão, significa ser taxado de irresponsável, doidivano, alienado ou qualquer outro adjetivo que represente a nossa incompatibilidade com os critérios de aceitação social. A maneira que o "mundo" trata a questão da MINHA felicidade me faz pensar que a minha felicidade só é viável se eu atender aos desejos do mundo. Quando ousamos fugir, minimamente, à estas regras, logo o mundo (representado pelas pessoas que estão nele) passa a questionar. Surgem perguntas "inofensivas" do tipo: -Como alguém consegue viver assim (sem um casamento, sem um carro, sem um emprego, longe dos parentes, etc, etc, etc...)? A nossa capacidade de adaptação e a nossa individualidade são anuladas, ou melhor, ignoradas. Mas se a questão é a MINHA felicidade, eu pergunto: O QUE É QUE O MUNDO TEM COM ISSO???
               Mas o que me fez refletir a respeito do felicidade, não foi a infinitude de itens que me são empurrados, goela à baixo, por esta sociedade triste, para que eu "adquira" a minha tão sonhada felicidade. Esta reflexão surgiu quando eu percebi que para ser feliz (em um determinado momento) não me importava o que eu queria. Minha felicidade estava no que eu não queria. Teve sim, um desejo! Porém o mais importante é que o desejo era de abrir mão. Naquele ínfimo momento eu não quis um grande amor. Não quis o amor de minha vida, a mulher dos meus sonhos... Nada de gestos apoteóticos ou de declarações megalomaníacas. Naquele momento, o quase, me bastava! Naquele instante eu só queria um quase toque, um quase beijo... Um olhar de canto de olho me bastava! Não me importava se ela me amava ou se eu a amava. Não me interessava nada, nem o lençol que desforrava a cama à 30cm de nossos pés e nem a variação da bolsa de valores em Tóquio. Aquele quase, pra mim, era tudo, justamente por ser nada. Por mais que tentassem me empurrar tudo aquilo que eu já citei, para ser feliz, Nada estava acontecendo e isso, surpreendentemente, era tão bom!
               Mandei pro espaço as convenções sociais, os questionamentos dos enxeridos, as opiniões alheias... tudo. Tudo o que era pleno, não me preenchia. Só me satisfaria, o quase! A espera pela festa estava, realmente, sendo muito melhor do que a própria. Estava feliz, mesmo me faltando tanto. Hoje, ontem e por esses tempo; o MEU momento, com os MEUS requisitos é que fazem a MINHA felicidade. Lógica, nexo, contexto... eu os tenho. Prolemas, tenho também. Mas como pode ver... Isso é resolução minha!!rsrsr

Um comentário:

  1. O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado.(Rousseau), seu texto me fez lembrar do meu filosofo de cabeceira, essa frase dentre tantas outras q ele usa p defender a origem "pura" do homem e a forma perversa que a sociedade o corrompe,somos livres quando criança e so quando criança experimentamos a tao sonhada liberdade,liberdade essa q perdemos nos contratos sociais q fazemos para mantermos a ordem, isso eh notorio quando quase sempre ( ao menos comigo) nos pegamos dizendo: ahhh q saudade da minha infancia... mais enfim esse "tloço" eh p outro desenrrolar, va em frente quebrando paradigmas e sendo feliz, n se importando com os "outros", quebra-los faz com que as coisas desenhadas em sua mente materializem-se!Tentar inovar, buscar a dissolução de velhos paradigmas, não é fácil. Mais se vc realmente acredita em sua forma de pensar e agir, e tem a consciência de que sua conduta é a melhor para voce, e que isso nao tira o direito do outro, mesmo que seus princípios se choquem com o pensamento da "maioria dominante", não abra mão deles, vc vai apanhar bastante, mais pelo menos vai conseguir dormir tranquilo. um dia serei dona de minhas propriedades,físicas,mentais materiais e intelectuaias, um dia serei livre.

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