Meu coração é mesmo confuso.
Não respeita o meu lugar.
Não se acostuma com meu fuso.
Se estou aqui, bate lá.
Nessa peleja geográfica
Faço um esforço acrobático
E meu coração lunático
Pensa já ter toda prática.
E nessa rotina padeço
E meu coração nem se cansa.
A mente, ainda cria esperança!
E sou eu quem paga todo o preço.
Ninguém veio, sequer, me perguntando.
Pelo coração, nunca fui consultado.
Pior, que de tão cansado...
Acabo não raciocinando.
E então de tão desacreditado...
Nesse amor, acabo acreditando.
Jalba Santiago dos Santos Segundo
29 de junho de 2011
Muito profundo...
ResponderExcluirParabéns mais uma vez.